Subiu para 12 os palestinos mortos no sul da Faixa de Gaza nesta quinta, dia 13, depois de 11 de seus soldados terem morrido em emboscadas de militantes, no pior golpe dos últimos dois anos sofrido pelo aparato militar mais poderoso do Oriente Médio. A nova espiral de violência intensificou o debate entre defensores e críticos do plano do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, de tirar todos os colonos judeus da Faixa de Gaza.

Testemunhas disseram que 11 palestinos, quatro deles militantes, foram mortos em ataques com mísseis contra o campo de refugiados de Rafah, perto da área onde militantes explodiram um veículo militar na quarta. Cinco soldados de Israel morreram na investida.

– Um helicóptero disparou mísseis contra um grupo de militantes armados em dois incidentes separados –  disse um membro das Forças Armadas de Israel.

Soldados israelenses mais tarde mataram a tiros um palestino de 19 anos durante uma operação em Rafah, onde 10 casas foram demolidas, contaram funcionários de hospitais e testemunhas. Na terça, dia 11, seis soldados israelenses morreram quando o veículo blindado em que estavam atingiu uma mina terrestre durante uma operação no bairro de Zeitoun, em Gaza.

As forças de Israel se retiraram de Zeitoun na quinta, em um aparente acordo patrocinado pelo Egito e mediante o qual o Estado judaico conseguiu reaver os restos mortais dos soldados mortos nesta semana. Funcionários de hospitais palestinos disseram que 16 pessoas, entre as quais militantes e civis, foram mortos e 185 ficaram feridas nos dois dias de cerco à área, um bastião de militância.

As informações são da agência Reuters.