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Casa Branca quer capturar homens que decapitaram americano

Civil teve a cabeça cortada diante das câmeras por cinco mascarados

A Casa Branca pretende capturar os assassinos do refém americano Nick Berg, de 26 anos, decapitado diante de uma câmera no Iraque. Os culpados serão levados à Justiça, segundo o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan. Ele declarou que as imagens divulgadas na terça, dia 11, revelavam a "verdadeira natureza dos inimigos da liberdade".

– Eles não têm respeito pela vida de homens, mulheres e crianças inocentes. Perseguiremos os responsáveis e os levaremos à Justiça – prometeu o porta-voz de George W. Bush.

Conforme uma fonte do governo norte-americano, Berg foi advertido a deixar o Iraque, mas preferiu ficar "por sua própria conta". Os restos mortais da vítima foram localizados numa estrada perto de Bagdá. Para o pai de Berg, o fato de seu filho ser judeu pode ter influenciado em sua condenação pelos assassinos.

O vídeo mostrava um homem vestido de laranja, sentado amarrado a uma cadeira de plástico branca, em uma sala vazia, com cinco homens mascarados atrás dele.

– Meu nome é Nick Berg, o nome do meu pai é Michael... Eu tenho um irmão e uma irmã, David e Sarah – disse o homem, acrescentando que era da Filadélfia.

Depois que um dos homens mascarados leu um comunicado, eles empurraram Berg para o chão e gritaram "Deus é grande'', enquanto um deles cortava sua cabeça com um facão, e então a segurava no alto para a câmera. 

O site islâmico dizia que Abu Musab al-Zarqawi, um importante aliado do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi o homem que cortou a cabeça de Berg. O comunicado lido antes da morte era assinado por Zarqawi e datado de 11 de maio.

O grupo prometeu mais execuções como retaliação pelo tratamento dado a presos iraquianos. Fotografias mostradas em todo o mundo de prisioneiros nus empilhados em uma pirâmide ou em posições que simulavam atos sexuais na prisão de Abu Ghraib, em Bagdá, provocaram revolta internacional.

Berg não tinha laços com o Exército norte-americano nem com o Departamento de Defesa. Por razões que ainda não ficaram claras, Berg, que segundo a família era um especialista em telecomunicações, de 26 anos, foi preso pela polícia do Iraque há dois meses e entregue às autoridades da coalizão. Ele foi mantido preso por 13 dias antes de ser libertado, sem acusação. O pai de Berg, Michael, disse que seu filho estava tentando voltar para casa devido à violência.

As informações são da agência Reuters e Globo Online.

 
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