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Brasil deve liderar força de paz da ONU no Haiti

Conselho de Segurança aprovou criação de uma missão de paz no país

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta, dia 30, a criação de uma missão de paz para o Haiti, com o objetivo de assumir a tarefa de reestabilizar o país, que vinha sendo executada por uma força liderada pelos Estados Unidos. O Brasil deve assumir o comando da nova força.

Segundo a resolução, aprovada por unanimidade pelos 15 Estados-membros, a nova força assumirá em 1º de junho e será formada por até 6,7 mil soldados da ONU e 1.622 policiais civis, conforme aconselhou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Annan queria que a força de paz tivesse um mandato de dois anos. O conselho, no entanto, aprovou sua estada por apenas seis meses, com a intenção de renovação por mais períodos.

A medida de aprovar a força por um período mais curto foi explicada por diplomatas como uma tentativa de manter a operação dentro de um orçamento apertado. Com apenas um mês para sua formação, diplomatas acreditam que será difícil reunir soldados suficientes.

Mas o embaixador do Chile na ONU, Heraldo Muñoz, acredita que os países latino-americanos e de outros continentes vão ajudar. O conselho havia aprovado em fevereiro, quando o presidente Jean-Bertrand Aristide foi derrubado após uma revolta armada, a presença de curto prazo da força liderada pelos EUA, que hoje soma cerca de 3,7 mil soldados.

O Escritório da ONU para a Coordenação de Questões Humanitárias disse na última quinta, dia 29, que, apesar de a força liderada pelos EUA ter ajudado a estabilizar o Haiti, sua atuação era limitada por seu tamanho. Segundo a ONU, o país caribenho ainda é instável e há aumento na criminalidade.

Aristide, que acusou os EUA e a França de forçá-lo a deixar o cargo, está na Jamaica. Há pressões no Haiti por seu retorno. Os EUA negaram as acusações de "sequestro político'' do ex-presidente.

A Missão de Estabilização da ONU no Haiti terá o objetivo de ressuscitar a democracia no Haiti, país notório pela quantidade de golpes de Estado de que já foi vítima. O conselho afirmou que eleições livres e justas nos âmbitos municipal, parlamentar e presidencial devem ser realizadas "o mais rápido possível''.

A missão está autorizada a ajudar o governo de transição que está hoje no poder a desarmar os grupos rebeldes, proteger os direitos humanos, reestruturar a polícia nacional e restabelecer a ordem no país

Com informações da agência Reuters

 
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