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 | 27/04/2004 09h13min

Forças dos EUA matam mais 40 iraquianos em Najaf

A cidade é um dos lugares mais sagrados do Islã xiita

Soldados dos Estados Unidos mataram dezenas de iraquianos em combates noturnos perto de Najaf nesta terça, dia 27, horas depois de o governo norte-americano ter dado um ultimato para o clérigo radical Moqtada al-Sadr tirar sua milícia das mesquitas da cidade.

Os combates, os mais sangrentos desde que al-Sadr e sua milícia lançaram um breve levante contra as forças de ocupação três semanas atrás, podem marcar uma nova fase dos esforços dos EUA para tirá-lo de Najaf, onde se refugiou. A cidade é um dos lugares mais sagrados do Islã xiita.

Segundo oficiais norte-americanos, 43 milicianos foram mortos. Moradores da cidade disseram que aviões destruíram um posto de checagem da milícia instalado do lado de fora da cidade de Kufa, a 10 quilômetros de Najaf, depois de uma troca de tiros. Funcionários de um hospital próximo contaram seis mortos e 22 feridos. Algumas das vítimas não pareciam ser combatentes.

As autoridades norte-americanas deparam-se com um outro problema na mesma área. Alguns países aliados estão retirando seus soldados do Iraque em meio ao aumento da violência. As forças espanholas deixaram Najaf nesta terça. A perda dos 1,4 mil militares espanhóis obrigou os comandantes dos EUA a preencher seus postos com soldados próprios. A Grã-Bretanha, que mantém o segundo maior contingente de forças no Iraque depois dos norte-americanos, também pode enviar mais soldados para o país.

Em um segundo ponto de atrito dentro do território iraquiano, a cidade muçulmana sunita de Falluja, policiais locais foram às ruas nesta terça, dia em que venceu o prazo para os guerrilheiros entregarem suas armas pesadas. Os fuzileiros navais dos EUA, que cercam a cidade há três semanas, disseram que participariam das patrulhas junto com os policiais a partir desta terça, mas não o fizeram. A polícia iraquiana afirmou que haveria mais negociações na quarta-feira a respeito das patrulhas conjuntas, que poderiam reiniciar os combates.

As informações são da agência Reuters.

 
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