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Basra sofre com luto após atentados sucidas que mataram 73

Bush acusou a rede Al-Qaeda de ter realizado os ataques

A cidade de Basra, no sul do Iraque, velava seus mortos nesta quinta, dia 22, depois que ataques suicidas mataram 73 pessoas, entre as quais 17 crianças. Cinco das 99 pessoas feridas nas explosões morreram durante a noite.

As ruas estavam silenciosas e a maioria das escolas não abriu depois dos atentados coordenados dessa quarta contra delegacias de polícia. Entre as vítimas estavam oito crianças de jardim de infância e nove alunas da Escola Amjad para Meninas, cujos microônibus pegaram fogo depois de uma das explosões. A escola para meninas não abriu na quinta-feira.

– Vamos comparecer aos funerais – disse Leila Adbullah, uma das diretoras do local.

As explosões em três delegacias de polícia da cidade xiita e na academia de polícia das proximidades de Zubeir, uma cidade de maioria sunita, foram os ataques mais violentos ocorridos em Basra desde o começo da ocupação, há cerca de um ano. A cidade do sul do Iraque é controlada pelos britânicos.

O presidente dos EUA, George W. Bush, acusou a rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden, de ter realizado os atentados.

– Eles mataram iraquianos inocentes – disse o dirigente em Washington.

Um oficial das Forças Armadas em Bagdá (Iraque) afirmou que as ações simultâneas eram uma das marcas da Al-Qaeda e de seus aliados. O militar citou o nome de Musab Al Zarqawi, um ativista jordaniano supostamente ligado ao grupo terrorista e acusado pelos EUA de planejar os ataques no Iraque a fim de provocar uma guerra civil entre sunitas e xiitas do país.

Na cidade sunita de Falluja, as forças norte-americanas intensificaram os enfrentamentos com ativistas islâmicos depois de terem conseguido conter um levante comandado pelo clérigo radical xiita Moqtada Al Sadr. Em Karma, ao norte de Falluja, as batalhas tornaram-se mais violentas. Os guerrilheiros usaram granadas lançadas por foguete e morteiros contra os fuzileiros, que contavam com o apoio de helicópteros.

Segundo testemunhas, as linhas de frente em Falluja estavam tranquilas agora. Uma autoridade local disse que a polícia estava recolhendo as armas de combatentes depois de um acordo de paz ter sido anunciado no domingo pelos EUA.

Os norte-americanos, porém, afirmaram que as armas entregadas até agora eram poucas. Os militares dos EUA sempre colocaram em dúvida a habilidade dos mediadores iraquianos de convencer os combatentes de Falluja a se desarmarem.

As informações são da agência Reuters.


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