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 | 08/04/2004 10h46min

Resposta dos EUA às ameaças de terror foi insuficiente, diz Rice

Assessora de segurança nacional da Casa Branca prestou depoimento nesta quinta

A assessora de segurança nacional da Casa Branca, Condoleezza Rice, afirmou nesta quinta, dia 8, a uma comissão que investiga os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que a resposta dos diferentes gabinetes do governo norte-americano às ameaças de terrorismo foi insuficiente antes dos ataques.

– Os terroristas estavam em guerra conosco, mas nós ainda não estávamos em guerra com eles. Por mais de 20 anos, a ameaça terrorista se acumulou, e a resposta da América em diferentes administrações, de ambos os partidos, foi insuficiente – afirmou Rice em suas declarações iniciais.

As informações obtidas pelos Estados Unidos antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 mostraram muitas ameaças, a maior parte delas no exterior, mas nenhum indício de que extremistas iriam usar aviões civis como mísseis.

Em testemunho transmitido pela TV e prestado diante de uma comissão bipartidária encarregada de investigar os ataques contra Nova York e Washington, Rice enfrentou a delicada questão sobre se havia sido menosprezada alguma informação sobre a ação dos terroristas.

– Quando o número de relatórios sobre ameaças aumentou, na primavera e no verão de 2001 (março a agosto, nos EUA), colocamos o governo norte-americano em todos os níveis em estado de alerta – disse.

Mas, no dia 6 de agosto de 2001, documentos dos serviços de inteligência repassados ao presidente norte-americano, George W. Bush, continham respostas a perguntas dele a respeito das intenções da Al-Qaeda de atacar os EUA, disse a conselheira.

Os documentos, em grande parte, reavaliavam relatórios anteriores, a maior parte dos anos 90, com relação a possíveis planos da Al-Qaeda de agir dentro do país, afirmou Rice.

Segundo a conselheira, havia uma referência a informações não-confirmadas de que os terroristas poderiam tentar sequestrar um avião dos EUA para obrigar o país a libertar extremistas condenados pelo atentado de 1993 contra o World Trade Center (WTC). As torres gêmeas do WTC, localizadas em Nova York, acabaram destruídas nos ataques de 11 de setembro de 2001.

Quase todos os relatórios, segundo a conselheira, referiam-se a atividades da Al-Qaeda fora dos EUA, especialmente no Oriente Médio e no norte da África.
– E, na maior parte das vezes, as informações eram, para frustração nossa, bastante vagas – concluiu.

Com informações da agência Reuters.

 
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