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 | 30/03/2004 20h43min

Levantamento analisará impacto financeiro das exigências do Cpers

Proposta do governo aos professores deve ser apresentada nesta quarta

O secretário estadual da Educação, José Fortunati, pedirá ao governo um levantamento para analisar qual seria o impacto financeiro nos cofres do Estado, caso fossem atendidas as reivindicações do magistério. Essas reivindicações, contudo, não incluiriam a exigência de 28% de reajuste salarial, ponto que o governo descartou nesta segunda, dia 29. A categoria está em greve desde a última sexta, dia 26.

A proposta de José Fortunati foi apresentada nesta terça, dia 30, ao chefe da Casa Civil, Alberto Oliveira, e ao secretário da Fazenda, Paulo Michelucci, em reunião no Palácio Piratini. Nesta quarta, ela será apresentada ao comando de greve do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato). Como já havia anunciado, o comando de greve deve aceitar se reunir com o governo para discutir a proposta.

Durante a tarde desta terça, estudantes protestaram contra a greve do magistério. A União Gaúcha de Estudantes divulgou nota contrária à greve. O texto diz que a entidade não é contra o reajuste da categoria, mas teme que a paralisação afete o ano letivo. No Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, professores prepararam uma faixa em protesto à decisão de greve. Os docentes que não aderiram ao movimento reiteram que haverá prejuízo aos alunos e que não houve reunião para uma estratégia conjunta dos professores.

Conforme dados do governo, as aulas transcorreram normalmente na maioria das escolas da rede pública estadual nesta terça. O levantamento realizado pelas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) aponta que 93,1% das escolas estiveram recebendo seus alunos com aulas. Destas, 2.334 funcionaram de forma normal e 398 parcialmente. Somente 202 escolas optaram por paralisar totalmente. Dos 34 Núcleos de Educação de Jovens e Adultos, apenas quatro aderiram completamente à greve. Algumas instituições de ensino ainda estão definindo suas posições.

Para o secretário Fortunati, os números indicam que o magistério público estadual compreende a grave situação enfrentada pelo Estado, e "dá provas do comprometimento da categoria com a educação gaúcha e demonstra porque o Rio Grande do Sul é o estado com melhor qualidade de ensino do país, conforme último levantamento da Unesco". Com informações da Rádio Gaúcha e do governo do Estado.

 
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