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Ação de Israel em Gaza deixa 18 palestinos mortos

Ação seria contra grupos terroristas que atacam assentamentos judaicos em Gaza

Forças israelenses entraram em dois campos de refugiados em Gaza e mataram 18 palestinos durante confronto armado neste domingo, dia 7, depois de um audacioso ataque contra soldados de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza.

Médicos palestinos disseram que metade dos mortos são civis, incluindo três crianças, e o restante, militantes – alguns deles do Hamas. O grupo matou dezenas de israelenses em atentados suicidas e outros ataques durante a revolta palestina iniciada em 2000.

Dezenas de veículos blindados participaram das buscas por militantes nos campos de Nusseirat e Al-Bureij, na região central da Faixa de Gaza. Helicópteros, tanques e tropas entraram em conflito com palestinos armados nas ruas estreitas do campo.

Entre os civis mortos estão garotos de 14, 12 e oito anos de idade, e pelo menos 72 palestinos ficaram feridos. Muitos deles eram adolescentes que jogavam pedras contra os veículos blindados. As forças israelenses saíram dos campos no meio da manhã, cerca de cinco horas após a entrada, no escuro, em busca de militantes procurados.

Fontes militares israelenses disseram que a ação foi uma operação específica contra grupos terroristas que estão aumentando os ataques com armas, morteiros e foguetes contra assentamentos judaicos em Gaza e áreas dentro de Israel.

No sábado, seis palestinos foram mortos durante um ataque fracassado de militantes – com jipes disfarçados de veículos militares de Israel – no posto fronteiriço de Erez. Os grupos Hamas, Jihad Islâmica e Brigadas de Mártires de Al Aqsa disseram que realizaram o ataque conjunto e prometeram outros. A ação aconteceu após o ataque de mísseis de Israel na última quarta, dia 3, que matou três militantes do Hamas em Gaza.

Sharon quer retirar quase todos os 20 enclaves em Gaza, nos quais 7,5 mil colonos vivem em meio a 1,3 milhão de palestinos. O primeiro ministro israelense também quer remover alguns poucos assentamentos na Cisjordânia caso o plano de paz apoiado pelos Estados Unidos, parado constantemente pela violência, não puder ser retomado.

O ministro palestino da Negociação, Saeb Erekat, condenou a ação deste domingo:

– No momento em que falam de retirada de Gaza, estão destruindo Gaza. Estas incursões refletem a política israelense de acabar com os esforços para colocar o processo de paz de volta nos trilhos.

Israel culpa o fracasso da Autoridade Palestina de reprimir os militantes hostis à paz. Os militantes ignoraram os pedidos da AP por um cessar-fogo com Israel. Washington ainda não aprovou o plano de Sharon e teme que uma retirada unilateral de Israel de Gaza provoque caos, por causa do crescimento das facções islâmicas como autoridade paralela na região.

Com informações da agência Reuters.

 
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