A França disse nesta terça, dia 2, que estava protegendo o ex-presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide durante seu exílio temporário na República Centro-Africana, mas insistiu que não controlava seus movimentos no local. Aristide afirmou que foi forçado a renunciar pelos Estados Unidos, com quem a França vem trabalhando para resolver a crise no Haiti. A alegação foi rejeitada por autoridades do governo do presidente George W. Bush.

– No momento, diria que ele está sendo protegido e não detido. A França não está controlando suas idas e vindas – declarou à rádio Europe 1 a ministra da Defesa francesa, Michele Alliot-Marie, acrescentando que um contingente de soldados franceses estava no país desde um golpe militar no ano passado.

– Isso é simplesmente uma questão de garantir que sua permanência temporária na República Centro-Africana aconteça sob condições normais – concluiu.

A ministra não informou para onde Aristide deve ir depois.

As informações são da agência Reuters.