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 | 01/03/2004 19h56min

Equipe do governo discute vias alternativas à crise financeira

Rigotto irá à Brasília tentar a liberação de recursos para pagar servidores

Uma reunião-almoço na ala presidencial do Palácio Piratini, nesta segunda, dia 1º, teve como ênfase a crise financeira que atinge o Rio Grande do Sul.

Além dos chefes da Casa Civil, Alberto Oliveira, da Casa Militar, tenente coronel Paulo Roberto Osório, e do secretário de Comunicação Ibsen Pinheiro, que sempre participam da reunião semanal do governo, estiveram presentes os secretários da Fazenda, Paulo Michelucci, da Coordenação e Planejamento, João Carlos Brum Torres, da Administração, Jorge Celso Gobbi, do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Andrade Ponte, e o vice-governador do Estado, Antonio Hohlfeldt, além do líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Alexandre Postal.

À equipe de governo, o governador Germando Rigotto pediu todos os elementos que possam auxiliar na negociação com o governo federal para a liberação de recursos ao Estado. Deste encontro, o secretário da Administração Jorge Gobbi foi direto para a Casa Civil, onde participou de outra reunião, desta vez com a procuradora-geral do Estado, Helena Maria Coelho, com o presidente do Instituto de Previdência do Estado (IPE), Otomar Vivian, e o chefe da casa Civil Alberto Oliveira. O encontro teve como tema o ressarcimento da contribuição previdenciária. O documento atualizado deve ser entregue ao governador Rigotto nesta terça, dia 2.

Rigotto viaja para Brasília na terça à noite ou, no mais tardar, na quarta pela manhã, quando se reúne com a bancada gaúcha na capital federal. A expectativa é de conseguir pelo menos R$ 178 milhões da compensação previdenciária para pagar o restante do salário de fevereiro dos servidores. A quantia é referente aos 38.601 requerimentos de compensação previdenciária que já estão no Ministério da Previdência. Mesmo conseguindo a liberação, este valor não cobre totalmente a folha de pagamento do mês de fevereiro.

O governador também recebeu nesta segunda a Federação dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, que exige que o governo pague integralmente os servidores. Com esta finalidade, a federação tem um mandado de segurança tramitando no Tribunal de Justiça, cujo resultado deve ser divulgado em breve. Aos integrantes da federação, Rigotto disse que irá à Brasília nesta quarta em busca dos recursos da compensação previdenciária, para priorizar o pagamento dos salários.

Rigotto se reuniu ainda com o presidente da Associação Gaúcha Municipalista, José Carlos Rassier. Segundo Rassier, o governador está bastante preocupado, mas conta com estes R$ 178 milhões para a folha de pagamento de fevereiro. Para o mês de março, já faltam R$ 158 milhões. A viagem de Rigotto à Brasília, portanto, não tem outro significado além de trazer recursos federais para o Rio Grande do Sul. Com informações da Rádio Gaúcha.

 
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