A ex-diretora do Centro de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), Regina Borges, reafirmou nessa quinta-feira que produziu uma lista com os votos secretos dos na sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão. Em depoimento de mais de quatro horas concedido à Comissão de Ética da Casa, a ex-funcionária assumiu a responsabilidade pela violação do sigilo, e confirmou que a relação foi pedida pelo senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), a mando do ex-presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Caso as informações sejam confirmadas, Regina, Arruda e ACM terão cometido o crime de violação de sigilo funcional, previsto no artigo 325 do Código Penal, com pena prevista de seis meses a dois anos de detenção ou multa. Para os dois senadores, haveria o agravante de supostamente serem mandantes. Eles também teriam incorrido em quebra de decoro parlamentar. Leia mais em matéria publicada pelo jornal Zero Hora.