Depois de uma operação do Exército de Israel ter matado pelo menos 13 palestinos na Faixa de Gaza, o grupo radical Hamas exortou seus seguidores a se prepararem para perpetrar uma onda maciça de atentados suicidas contra alvos israelenses. A ofensiva desta quarta, dia 11, matou um dos mais proeminentes líderes do Hamas.

O ativista Hani Abu Shakila já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato israelense, mas desta vez ficou gravemente ferido na batalha contra operação israelense para caçar radicais responsáveis por ataques a colônias judaicas.

Quando sua morte foi anunciada num hospital de Gaza, integrantes do Hamas - que aguardavam em frente ao prédio vestidos em uniformes de camuflagem - atiraram para o alto com suas armas, gritando "Allah u Akbar" (Deus é grande), antes de pular de volta numa picape para voltar à batalha.

Momentos depois, o grupo emitiu um comunicado pedindo a onda de atentados.

– A liderança chama todas as suas células de combate em Jerusalém, Nablus, Belém, Jenin, Tulkarem e Gaza e em todas as cidades a responder rapidamente para atingir todas as posições do inimigo que puder com enormes operações de martírio – disse o grupo, referindo-se a atentados suicidas.

As informações são da Globo Online.