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Para Annan, ONU pode romper impasse eleitoral no Iraque

Secretário-geral esteve reunido com George W. Bush

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, disse nesta terça, dia 3, que a missão que ele está enviando ao Iraque vai tentar romper o impasse entre grupos locais, que querem a realização imediata de eleições, e os Estados Unidos, que em junho pretendem dar posse a um governo escolhido de forma indireta.

Essas declarações indicam que a ONU terá um papel mais ativo do que se imaginava na busca por uma solução. Annan vem se mostrando cauteloso sobre o retorno completo da organização ao Iraque enquanto a violência continuar.

– Temos a chance de ajudar a romper o impasse que existe no momento – disse Annan.

Segundo ele, a equipe irá ao Iraque tentar trabalhar com os iraquianos na busca por um caminho para seguir adiante.

Ele falou a jornalistas na Casa Branca, onde discutiu problemas do país e outros assuntos com o presidente dos EUA, George W. Bush.  Annan afirmou que o Conselho de Governo nomeado pelos EUA no Iraque e a Autoridade Provisória norte-americana no país vão aceitar a conclusão da ONU sobre a questão eleitoral. A missão deve embarcar em poucos dias, mas Annan não quis dar detalhes sobre prazos, embora tenha dito que "não será uma missão longa".

Bush, por sua vez, disse que "as Nações Unidas têm um papel vital" no Iraque. Annan e a Casa Branca afirmaram que a data de 30 de junho para a posse de um governo provisório será mantida.  Os Estados Unidos pretendem que esse governo provisório seja eleito por meio de reuniões regionais, mas o principal líder xiita do país, aiatolá Al Al-Sistani, exige eleições diretas.

O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que o governo está aberto a "refinamentos" no mecanismo de escolha do governo provisório. Segundo ele, a equipe da ONU vai avaliar a viabilidade da realização de eleições diretas dentro do prazo já estabelecido.

Diplomatas da ONU dizem que essa equipe vai se reunir em breve na Jordânia. Carina Perelli, funcionária da ONU que é especialista em eleições e já esteve no Iraque, deve estar no grupo, mas não como chefe. O tempo é curto. Sob o atual plano, as decisões precisam ser tomadas até o final de fevereiro, para que o governo provisório possa ser escolhido e tome posse em 30 de junho.

As informações são da agência Reuters.

 
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