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Coréia do Norte deve voltar a negociar questão nuclear em fevereiro

A Coréia do Norte anunciou nesta terça, dia 3, que vai retomar no dia 25 de fevereiro, em Pequim, as negociações com os Estados Unidos, China e outros países vizinhos para tentar resolver uma crise sobre as ambições nucleares de Pyongyang.

A data da segunda rodada de negociações foi anunciada após meses de intenso vaivém diplomáticos desde o primeiro encontro que reuniu seis países em agosto e terminou sem nenhum progresso. As negociações também incluem Rússia, Japão e Coréia do Sul.

– A Coréia do Norte e os EUA, maiores interessados nas negociações, e a China, país anfitrião, concordaram em retomar a próxima rodada a partir de 25 de fevereiro – disse a agência de notícias oficial da Coréia do Norte, a KCNA.

O anúncio ocorre um dia depois de autoridades paquistanesas terem afirmado que o cientista "pai" da bomba atômica do Paquistão confessou ter vendido segredos nucleares para a Coréia do Norte, Líbia e Irã.

O Ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Qiyue, confirmou a data das negociações e disse que Pequim esperavam que elas terminassem com um consenso para resolver o impasse entre EUA e Coréia do Norte, que já dura mais de um ano.

Os Estados Unidos querem que a Coréia do Norte se comprometa – pelo menos até o final da próxima rodada de negociações – a desmantelar seus programas de armas nucleares. Washington ofereceu, em troca, detalhar suas garantias de que não atacará o país, classificado pelo presidente George W. Bush como parte do "eixo do mal", ao lado do Irã e do Iraque pré-guerra.
 
A Coréia do Norte ofereceu congelar suas atividades nucleares em troca de ajuda energética e reconhecimento diplomático por parte dos EUA como primeiro passo para resolver a disputa.

A crise surgiu em outubro de 2002, quando o governo dos EUA disse que autoridades norte-coreanas admitiram que o país procurava montar um programa clandestino de armas nucleares – afirmação negada pela Coréia do Norte.

Com informações da agência Reuters.

 
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