Os soldados israelenses entraram em Belém nesta sexta, dia 30, pela primeira vez nos últimos seis meses, para buscar militantes palestinos depois do ataque suicida que matou 10 pessoas em um ônibus no centro de Jerusalém nessa quinta. Fontes das forças de segurança de Israel disseram que a operação deveria durar poucas horas e que os líderes israelenses tinham decidido adotar esta medida em resposta ao atentado.

Perto de Hebron, na Cisjordânia, os soldados mataram um militante do Hamas, que, segundo o Exército, atirou nos soldados quando entravam em sua casa para prendê-lo As tropas na Faixa de Gaza mataram dois palestinos armados com explosivos e uma granada, que se aproximavam dos assentamentos judeus.

Fontes palestinas disseram que os dois eram parte de uma equipe de três homens que realizariam uma operação conjunta dos grupos militantes Hamas, Jihad Islâmica e Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, para atacar o assentamento de Dugit. O terceiro homem escapou.

Israel havia entregado a segurança de Belém à polícia palestina, em julho, como parte dos esforços para implementar o plano de paz elaborado pelos Estados Unidos. Na época, as autoridades israelenses disseram que seu Exército voltaria à região se as forças palestinas não controlassem os militantes.

As informações são da agência Reuters.