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Casa Branca promete rever informações que justificaram guerra

Inspetor de armas do EUA concluiu que Iraque não tinha armas químicas

A Casa Branca prometeu na segunda, dia 26, que vai rever as informações colhidas antes da guerra sobre as supostas armas de destruição em massa do Iraque. A decisão foi tomada depois que o principal inspetor de armas dos Estados Unidos (EUA) concluiu que o Iraque não tinha armas químicas nem biológicas, embora elas tenham sido apresentadas como justificativa para o conflito.

O porta-voz Scott McClellan disse que a CIA já está trabalhando nisso, mas que o primeiro passo será a conclusão do trabalho do Grupo de Pesquisa no Iraque, responsável pela busca por armas convencionais e não-convencionais.

– Queremos comparar as informações de antes da guerra com aquelas que o Grupo de Pesquisa no Iraque descobrir no terreno. A missão deles está em curso –  disse McClellan, ressaltando que, independente de as armas proibidas serem ou não encontradas, o governo continua defendendo a ação militar no Iraque.

– A decisão que tomamos foi correta, e o que sabemos hoje só confirma que foi a decisão correta – afimou McClellan, que acompanhou o presidente George W. Bush a uma viagem de um dia a Little Rock, Arkansas.

Provocando constrangimentos ao governo, o ex-chefe dos inspetores norte-americanos de armas, David Kay, concluiu que o Iraque não possuía arsenais proibidos, como alegava Bush ao declarar que o regime de Saddam Hussein constituía um perigo mundial.  A oposição democrata acusa Bush de ter usado informações falhas –- ou mesmo de ter distorcido fatos –  para que os programas bélicos iraquianos se tornassem pretexto para a invasão.

Agora, o governo aponta a descoberta de valas comuns e outros sinais da brutalidade de Saddam Hussein como uma prova de que seu regime precisava ser derrubado.

Em vez de dizer, como no passado, que encontrar as armas é só uma questão de tempo, fontes do governo agora afirmam apenas que o Iraque tinha programas bélicos proibidos e que a recusa de Saddam em colaborar com as inspeções da ONU foi uma razão suficiente para a invasão.

As informações são da agência Reuters.

 
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