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Bush defende Alca até 2005 na abertura da Cúpula das Américas

Parágrafo que trata do bloco econômico não entrará em documento final

A Cúpula Extraordinária das Américas iniciou nesta segunda às 17h30min (21h30min de Brasília), em Monterrey, México. O primeiro orador foi o presidente chileno Ricardo Lagos. Em seguida, em seu discurso, o presidente dos Estados Unidos defendeu a adoção da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) até 2005, a democracia e a liberadade no continente. George W. Bush voltou a criticar os governos de Cuba e da Venezuela. Também pediu que o mundo ajude a combater a corrupção. Esse ponto, assim como a questão da Alca, não entrarão na declaração final do encontro, devido à ausência de consenso.

Em relação ao bloco econômico, opõem-se às cláusulas o Brasil e a Venezuela. O presidente brasileiro desembarcou em Monterrey às 5h50min desta segunda (9h50min de Brasília). A Declaração de Nuevo Leon contém 59 parágrafos. Todos os parágrafos da declaração só podem ser fechados caso haja unanimidade. O documento foi entregue aos presidentes, que farão a assinatura na terça, dia 13, ao final do encontro.

A diplomata Vera Pedrosa, que acompanha a missão brasileira, diz que o Brasil tem o compromisso de não mencionar datas nos acordos para evitar que não sejam cumpridos. Ela destacou que Lula só aceitou que houvesse a realização de uma Cúpula Extraordinária se houvesse um motivo específico:

– A Cúpula Extraordinária não aconteceria caso um dos 34 países discordasse e o motivo visto pelo presidente Lula fosse a discussão em torno de questões sociais. A Alca não estava na agenda do encontro e por isso o presidente Lula entende que não deve ser incluída na declaração – diz a embaixadora.

Até agora, os países ainda discutem a inclusão no documento de uma referência genérica à Alca, sem entrar em temas levantados na Cúpula de Miami, quando a idéia de criação do bloco foi lançada, em 1994. A Venezuela tem se mostrado contrária a esse ponto. Já o presidente mexicano, Vicente Fox, tem dito ser totalmente favorável à criação do bloco.

O Brasil vai propor o combate à corrupção no setor privado, item que foi de longa negociação entre os países. Dessa forma, o Brasil manifesta preocupação com atividades ilegais e fraudulentas que afetam os países em desenvolvimento.

As informações são da Agência Brasil.


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