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Operação israelense mata oito palestinos em campo de Gaza

Facções palestinas prometem atacar de volta dentro de Israel

Tropas e tanques de Israel entraram em um campo de refugiados na Faixa de Gaza nesta terça, dia 23, matando oito palestinos em uma grande incursão horas depois que uma emboscada militante matou os dois primeiros soldados israelenses após um mês de relativa calma.

A violência enfatiza os obstáculos para a renovação das negociações de paz, um dia após um ministro egípcio que tenta promover conversações ter sido atacado por palestinos radicais na mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém.

Palestinos disseram que 20 tanques de Israel entraram no campo de refugiados em Rafah durante a noite, provocando reação armada de militantes.

Soldados israelenses mataram um homem de 50 anos de idade e quatro homens armados no campo, informaram médicos, acrescentando que um outro palestino foi morto depois de atingido no estômago.

Um policial palestino foi baleado e morreu dentro do terminal de fronteira, que foi isolado pelo Exército. Segundo testemunhas, outra pessoa morreu enquanto observava a operação de sua janela.

O Exército disse que a ação desta terça foi em resposta à emboscada em Gaza na segunda, quando dois oficiais foram mortos – os primeiros israelenses mortos em um mês. Pelo menos 25 palestinos morreram no mesmo período de violência.

Um porta-voz do Exército disse que os soldados entraram em Rafah "como parte da luta contínua" para destruir túneis usados para o contrabando de armas a partir do Egito. Segundo o Exército, um túnel foi encontrado em uma casa. A última operação deste tipo ocorreu em outubro e durou mais de uma semana.

– Sangue por sangue, e morte por morte – gritavam milhares de palestinos nos funerais dos mortos na operação desta terça.

As Brigadas de Mártires de Al Aqsa, que perderam dois militantes nessa operação, é uma das duas facções militantes que assumiram a responsabilidade pelas mortes dos israelenses. As Brigadas prometeram atacar de volta dentro de Israel. O grupo é ligado à facção Fatah, do presidente palestino, Yasser Arafat.

O porta-voz do ministério do Exterior de Israel, Jonathan Peled, disse que a emboscada em Gaza mostrou que os palestinos estão determinados a "desativar qualquer tipo de chance de avanço do mapa da paz", plano para o Oriente Médio apoiado pelos Estados Unidos.

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, ameaçou adotar medidas unilaterais de separação caso o plano fracasse. As informações são da agência Reuters.

 
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