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Itália está em alerta contra vingança de seguidores de Saddam

A Itália teme ataques de extremistas que queiram uma "vingança imediata'' após a captura de Saddam Hussein. O medo do governo foi expresso nesta quarta, dia 17, pelo ministro do Interior italiano, Giuseppe Pisanu, acrescentando que o país está em alerta dentro e fora de suas fronteiras.

A Itália, que ajuda os Estados Unidos com mais de 2 mil soldados no Iraque, sofreu um duro golpe em novembro com os ataques suicidas que mataram 19 italianos em um quartel da polícia militar em Nassiriya, sul do país.

– Sem dúvida, a captura de Saddam vai ter um impacto positivo no processo de reconstruir o país – disse Pisanu, a principal autoridade italiana para segurança e imigração.

– Seja como for, a guerrilha tem diferentes facetas, domésticas e estrangeiras, e certamente não vai depor armas e estará em busca de uma vingança imediata – disse o ministro.

– O risco também inclui instalações militares e missões diplomáticas – acrescentou.

O ataque de novembro, o mais grave a tropas do país desde a Segunda Guerra Mundial, destruiu o mito vigente na Itália de que suas tropas eram imunes a agressões no Iraque. Uma onda de violência desde a captura de Saddam, no sábado, mostrou que sua prisão não abalou os inimigos dos Estados Unidos no Iraque, mas mesmo assim a Casa Branca tenta capitalizar o fato para atrair apoio internacional a seu plano de reconstruir o Iraque e acelerar a transição para a soberania.

– Não podemos negar que o massacre de Nassiriya colocou a Itália entre os principais alvos do terrorismo islâmico – disse Pisanu, acrescentando que a Itália provou que pode "derrotar essa ameaça''.

– Há na Itália mais de 8 mil alvos sensíveis que estamos protegendo – declarou.

As autoridades italianas reforçaram a segurança no Vaticano, argumentando que há alertas sobre ataques contra locais cristãos. Segundo o ministro, neste ano a Itália já prendeu 71 pessoas supostamente "pertencentes ou vinculadas a organizações terroristas internacionais''. Sete fundamentalistas islâmicos foram deportados, entre eles um imã que apoiava publicamente Osama bin Laden, líder da rede Al-Qaeda.

As informações são da agência Reuters.

 
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