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Para França, captura de Saddam deve unir potências mundiais

Governo francês quer garantir papel maior da ONU na reconstrução do Iraque

A França, que se opôs à guerra no Iraque, declarou neste domingo, dia 14, que a captura de Saddam Hussein é uma chance para a comunidade internacional enterrar suas diferenças e unir-se pela reconstrução do país árabe. O governo francês entrou em choque com a diplomacia dos Estados Unidos quando tentou evitar a guerra no Iraque sem o consentimento da Organização das Nações Unidas (ONU), mas agora luta para evitar que companhias francesas sejam excluídas de projetos lucrativos de reconstrução do Iraque.

– Isto (prisão) é o principal acontecimento que deve contribuir fortemente para a democratização e estabilidade do Iraque e permitir aos iraquianos serem donos de seus destinos em um Iraque soberano – disse o presidente francês, Jacques Chirac.

O ministro das Relações Exteriores francês, Dominique de Villepin, declarou esperar que a captura de Saddam seja uma oportunidade para a união das potências mundiais com relação ao Iraque.

– Isto é um símbolo muito forte para o povo iraquiano. Temos a chance de sair dessa crise e todos devemos aproveitá-la juntos – disse Villepin.

– Esperamos que isto leve à reconciliação de todas as partes, uma condição essencial para o rápido retorno da soberania iraquina e à emergência de uma democracia real. Também encoraja a comunidade internacional a voltar à união – afirmou.

Villepin reiterou a posição francesa de atribuir maior papel à ONU na reconstrução do Iraque, a fim de garantir o cumprimento das leis internacionais. O ministro francês também defendeu uma transição completa do regime político iraquiano para uma democracia. Na semana passada, os EUA decidiram excluir os países que foram contra a guerra de contratos de reconstrução do Iraque.

Esses países, incluindo a França, podem disputar apenas subcontratos. A União Européia afirmou que está estudando se a decisão norte-americana está de acordo com as leis de comércio internacional. As relações entre Paris e Washington continuaram tensas mesmo depois do fim do regime de Saddam. Segundo a França, as forças dos EUA deveriam entregar o poder a um governo iraquiano e estabelecer uma data para eleições no país.

As informações são da agência Reuters.

 
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