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 | 19/11/2003 15h42min

Em Londres, Bush defende guerra contra o Iraque

Centenas de manifestantes foram às ruas protestar contra os EUA

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, defendeu nesta quarta, dia 19, a guerra contra o Iraque, rebatendo as críticas de pacifistas britânicos, e afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) corria o risco de se extinguir se não agisse com determinação para implementar suas resoluções.

Durante sua visita a Londres, Bush usou seus discursos para justificar a controvertida política dos EUA para o Iraque e a aliança da superpotência com o governo britânico. O líder norte-americano rebateu as manifestações de crítica à guerra e defendeu sua postura.

– As pessoas nos encarregaram do dever de defendê-las e esse dever requer algumas vezes medidas violentas para conter pessoas violentas. Em alguns casos, o uso adequado da força é a única coisa que nos protege de um mundo caótico governado pela força – afirmou.

Bush disse acreditar nas instituições internacionais coma ONU, ignorada no lançamento da guerra contra o Iraque. Mas o presidente afirmou que a credibilidade e a viabilidade da organização dependiam da vontade dela de manter sua palavra.

– A América e a Grã-Bretanha fizeram e farão tudo o que estiver em seu poder para evitar que a ONU opte por sua própria irrelevância e acabe como a Liga das Nações – disse.

– Não basta responder aos perigos do mundo com resoluções. Precisamos responder a esses perigos com determinação.

Em meio a um grande aparato de segurança, centenas de manifestantes foram às ruas de Londres para protestar contra os EUA. Nas ruas, enquanto Bush era recebido pela rainha, manifestantes gritavam palavras de ordem.

Dentro dos portões do Palácio de Buckingham, o cenário parecia ainda pior. Mesmo antes de a rainha Elizabeth 2ª ter recebido oficialmente o presidente, uma investigação era realizada para saber como um repórter conseguiu driblar a segurança para ser contratado como serviçal no Palácio de Buckingham, onde Bush e a mulher vão ficar hospedados.

O jornal Mirror disse que Ryan Parry havia conseguido um emprego como funcionário da residência real usando referências falsas. O jornalista só teria saído do palácio depois de Bush ter chegado ali, na terça-feira à noite.

– Se eu fosse um terrorista pretendendo assassinar a rainha ou Bush, teria conseguido fazer isso facilmente – escreveu Parry.

O palácio iniciou uma investigação de emergência, mas Claire Buchan, porta-voz da Casa Branca (sede do governo dos EUA), afirmou:

– Temos segurança plena no aparato de segurança britânico.

 
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