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Retirada da ONU de Bagdá está quase completa

Dos quase 900 estrangeiros que estavam no Iraque, menos de 40 permanecem

A ONU praticamente já encerrou a retirada de seus funcionários estrangeiros de Bagdá, e os poucos que restaram devem partir em breve, segundo informações divulgadas nesta segunda, dia 3. Os funcionários estão sendo levados para o Chipre enquanto aguardam a ONU reavaliar a segurança de Bagdá, onde as tropas norte-americanas de ocupação sofrem ataques quase diários.

O secretário-geral Kofi Annan anunciou a retirada na semana passada, depois da explosão de um carro-bomba que matou 12 pessoas na sede local da Cruz Vermelha. Em 19 de agosto, outro carro-bomba havia atingido o edifício da ONU em Bagdá, matando 22 pessoas, inclusive o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Depois desse ataque, a ONU reduziu sua presença em Bagdá, mantendo cerca de 20 funcionários estrangeiros. Na segunda, dia 3, Annan disse que quase todos já deixaram o Iraque. Outra fonte da ONU disse que alguns funcionários estrangeiros ainda estão em Bagdá, mas por pouco tempo. Agentes de segurança vão passar cerca de duas semanas no Chipre avaliando a situação no Iraque, para decidir se os funcionários devem ou não voltar.

Cerca de 40 funcionários das atividades humanitárias da ONU ainda estão trabalhando no norte do Iraque, considerado mais seguro. No total, a ONU mantinha cerca de 900 estrangeiros no país antes do atentado de agosto. Annan está sendo pressionado por seus subordinados para que a ONU abandone completamente o Iraque. Ele prometeu resolver os problemas sistemáticos de segurança para que os atentados à ONU não se repitam no Iraque ou em outros lugares.

Essa declaração foi resposta a um assustador relatório de uma comissão independente sobre o ataque de agosto. Diplomatas disseram que Tun Myat, coordenador de segurança da ONU, pode perder seu cargo durante a investigação, embora fontes da ONU digam que isso não deva acontecer. Annan também determinou uma reorganização estratégica da estrutura de segurança, a ser feita pela subsecretária-geral Louise Frechette, ela própria acusada no relatório de ter comandado o grupo que desprezou a cadeia de comando na segurança.

Com informações da agência Reuters.


 
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