O presidente dos Estados Unidos George W. Bush começou uma visita de seis dias à Ásia nesta sexta, dia 17. Bush deve passar o primeiro dia de sua viagem no Japão, onde se reunirá com lideranças para discutir ações de segurança, relações comerciais e diplomáticas. Um rígido esquema de segurança foi montado para acompanhar o presidente e sua comitiva durante a viagem.

Disparos de mísseis a partir de uma favela ou bombas deixadas em táxis são algumas das situações imaginárias que povoam os pesadelos dos governos e agências de segurança encarregados de proteger o homem mais poderoso do mundo. Cada movimento de Bush foi planejado nos mínimos detalhes, e ele vai passar a maior parte do tempo voando ou cercado por seguranças atentos contra manifestantes e agressores.

Na Tailândia, ratos serão utilizados para provar amostras das refeições de Bush para prevenir envenenamentos. No país, 10 mil soldados devem ficar de prontidão. Nas Filipinas, cerca de 11 mil policiais estão treinando para dispersar multidões, se preciso com a ajuda de bombas de gás.

Mesmo em Cingapura, um dos lugares mais protegidos da região, existem preocupações com a segurança de Bush, já que há menos de dois anos o país prendeu militantes islâmicos que estariam tramando atentados contra alvos dos EUA.

Em Bali, Bush será protegido por cerca de 5 mil policiais e soldados. A polícia local disse que os norte-americanos pediram que o aeroporto internacional desse paraíso turístico seja fechado por três horas durante a visita.

Com informações da agência Reuters.