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Escassez e conflitos marcam a quarta na Bolívia

Milhares de pessoas perambulavam por La Paz desde a madrugada de quarta, dia 15, em busca de comida. As estradas que chegam à cidade estão bloqueadas e protestos vêm paralisando o comércio. Ocorreu um confronto entre cerca de dois mil mineiros bolivianos e forças militares na estrada que une as cidades Oruro e a capital. Não há informações sobre a existência de vítimas.

Para obter botijões de gás, centenas pessoas, a maioria mulheres, faziam uma grande fila diante de um caminhão militar estacionado no bairro de Churubamba, que vendia botijões de gás. Para muito dos compradores, não adiantou nada esperar. O lote, um dos vários trazidos de uma refinaria por um comboio militar, se esgotou em duas horas.

O desabastecimento de gasolina e de gás de cozinha aumenta a cada dia, agravado ainda por uma greve nos transportes. Supermercados e lojas estão fechados. O bloqueio das estradas vem sendo feito há um mês por agricultores em protesto contra um projeto de exportação de gás por um porto do Chile.

O protesto foi engrossado por organizações rurais e setores sindicais, que passaram a exigir a renúncia do presidente Gonzalo Sánchez de Lozada.

As manifestações já deixaram 53 mortos e mais de 200 feridos, naquela que foi a pior onda de protestos da democracia boliviana desde sua recuperação em 1982, quando caiu a última da longa série de ditaduras militares do país. Ao sul de La Paz, nos bairros onde moram desde o presidente Sánchez de Lozada até famílias de classe média alta e baixa, passando por importantes empresários e políticos, também há filas desde a madrugada para comprar comida e suprimentos.

Os supermercados que ainda têm produtos abrem antes do amanhecer para fugir dos piquetes dos sindicalistas.

As informações são da agência Reuters.

 
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