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Sharon diz que empresário detido pelo Hizbollah poderá ser julgado em Israel

Tannenbaum estaria envolvido no comércio de armas no exterior

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, revelou em entrevista publicada nesta segunda, dia 13, que um empresário israelense mantido como refém pelo Hizbollah poderá ser julgado em Israel.

O governo israelense e o grupo Hizbollah estão em estágio avançado de negociações para a troca do empresário Elhanan Tannenbaum, além dos corpos de três soldados, por centenas de prisioneiros palestinos e libaneses. O Jerusalem Post afirmou, citando uma autoridade de segurança, que uma unidade do Hizbollah trabalha para enganar e capturar empresários israelenses envolvidos no comércio de armas no exterior.

– Se ficar claro que ele (Tannenbaum) fez algo ilegal, ele será punido aqui. Não podemos deixar o Hizbollah agir como nosso representante para puni-lo – afirmou Sharon em entrevista ao jornal Jerusalem Post, sem dar mais detalhes.

Detalhes do seqüestro de Tannenbaum pelo Hizbollah, que tem apoio do Irã, foram mantidos em segredo por uma ordem judicial. Os parentes acham que a divulgação de detalhes constrangedores de sua captura enquanto fazia negócios no exterior podem levar a uma oposição à troca de prisioneiros.

Sharon pressionou pela troca apesar da oposição de ministros e autoridades de segurança. O primeiro-ministro israelense disse aos seus ministros na semana passada que Tannenbaum, coronel da reserva acusado pelo Hizbollah de ser um espião, foi torturado pelo grupo e teve os dentes arrancados. Um mediador alemão visitou Tannenbaum no mês passado e contou que ele estava em "condições razoáveis''.

O acordo despertou críticas por causa da inclusão de dois prisioneiros libaneses capturados por Israel no início dos anos 1990 para uso em uma eventual troca pelo navegador da força aérea de Israel Ron Arad. Ele está desaparecido desde 1986, quando seu avião foi derrubado no sul do Líbano. Arad foi capturado pelo grupo libanês xiita Amal e, de acordo com o jornal Yedioth Ahronoth, deve estar no Irã. Teerã nega manter Arad, de quem se teve notícias pela última vez em 1987.

As informações são da agência Reuters. 

 
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