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Indústria e redução do risco-país animam mercado financeiro

Melhora no setor e possibilidade de melhora da classificação brasileira elevam bolsa e indicadores

As boas notícias da economia brasileira da última semana estão ajudando a impulsionar os indicadores financeiros neste quarta, dia 8. Pelo sexto dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo está em alta acima dos 2%, batendo recordes no índice Ibovespa e acumulando 10% de valorização somente em outubro.

Parte do combustível do otimismo foi a divulgação nesta terça do desempenho da indústria nacional, que teve alta de 1,5% em setembro na comparação com julho, maior índice do ano. Outro motivo é a expectativa em torno da provável melhora na classificação do Brasil pelas agências internacionais de análise de investimentos.

O resultado da indústria também marca o fim do período de recessão, que durou seis meses seguidos de baixa. Apesar do desempenho positivo, houve queda de 1,8% na produção industrial em relação a agosto de 2002.

– São sinais ainda discretos de recuperação, sobretudo nos bens de consumos duráveis, influenciados principalmente pelas vendas de automóveis – disse o coordenador de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sílvio Sales, responsável pelo levantamento.

Mesmo ainda com um fraco desenvolvimento em relação ao ano passado, o resultado da indústria são suficientes para animar o mercado financeiro, já que a expectativa é que o governo Lula continue a cortar juros e incentivar o crédito, visando a busca do crescimento da economia no ano que vem. O governo espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 3% em 2004, contra menos de 1% neste ano.

Os principais indicadores que medem a percepção de risco Brasil apresentam forte melhora. Em queda, o risco-país brasileiro chegou aos 604 pontos, uma redução de 4,88% frente a terça, seu menor patamar desde julho de 1998, segundo dados da Global Invest.

Dois fatores principais amparam a melhora do risco-país. O primeiro é a elevação do rating da Rússia, pela agência Moody´s. A nota do país passou para "investment grade", o que reacendeu no mercado a expectativa de que a classificação do Brasil também possa melhorar. O segundo é a viagem do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, ao exterior. Ele vem conversando com representantes das maiores agências de rating do mundo. 

Praticamente todas as ações do Ibovespa operam em alta. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, está sendo negociado a 93,93% de seu valor de face, uma valorização de 1,04%. O dólar comercial se mantém em baixa moderada. A moeda americana está cotada a R$ 2,843 na compra e R$ 2,845 na venda, com baixa de 0,52%. A expectativa do mercado é de que o dólar caia ainda mais se for confirmada a melhora da classificação do país, ou mesmo da perspectiva em relação ao rating.

Com informações da Globo News.


 
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