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Parte da equipe da ONU deve deixar o Iraque

Um terço dos 42 funcionários que continuam em Bagdá ainda devem deixar o país

O Organização das Nações Unidas (ONU) retirou mais funcionários do Iraque nesta sexta, dia 26, temendo por sua segurança. Uma porta-voz da ONU em Bagdá disse que a retirada dos funcionários não vai afetar o cotidiano das operações humanitárias da entidade no país. Em Bagdá, uma porta-voz da entidade afirmou que cerca de um terço dos 42 funcionários estrangeiros que permanecem em Bagdá devem partir nos próximos dias.

– Houve dois ataques e não podemos continuar assim. Mas a ONU não está abandonando o Iraque. Temos compromisso com o trabalho que fazemos aqui – afirmou Veronique Taveau.

Um carro-bomba explodiu junto ao escritório da ONU em Bagdá na última segunda, matando um policial. Em 19 de agosto, um caminhão cheio de explosivos já havia matado 22 pessoas no local, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, o chefe da missão. Em outros ataques letais nesta semana em Bagdá, uma bomba deixada no acostamento de uma rodovia matou um iraquiano na quarta (seu alvo era um comboio militar dos EUA). Uma bomba lançada contra o hotel em que se hospeda a equipe da TV norte-americana NBC matou um guarda somali.

Apesar da crescente violência no Iraque, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, disse que há consenso no Conselho de Segurança quanto a uma nova resolução sobre a reconstrução do Iraque. Inicialmente, alguns países queriam uma rápida transferência de poder para um governo local, mas Washington dizia que isso poderia agravar a desordem. O Conselho de Governo nomeado pelo Iraque afirma que o país pode ter uma nova Constituição em meados de 2004. Apesar disso, o órgão ainda precisa ganhar a confiança generalizada dos iraquianos.

Também nesta sexta, diplomatas e iraquianos ilustres compareceram à cerimônia fúnebre em homenagem a Akila Al Hashimi, uma diplomata de carreira que nesta semana deveria fazer parte da comitiva iraquiana na Assembléia Geral da ONU. Ela foi baleada em Bagdá no sábado e morreu na quinta.

Entoando a declaração islâmica de fé, parentes carregaram o caixão, envolto na bandeira iraquiana, até o prédio do Conselho de Governo. Colegas prometeram que o crime não vai deter o trabalho do Conselho, que foi nomeado pelos Estados Unidos.

– Quem achava que a morte da doutora Akila iria prejudicar a marcha rumo ao alvorecer da democracia e da liberdade ficará desapontado – disse Iyad Allawi, membro do Conselho.

Al Hashemi deve ser sepultada na cidade sagrada xiita de Najaf ainda nesta sexta. O assassinato dela prejudica o plano norte-americano de criar uma liderança local legítima que prepare a transição para um governo eleito.

As informações são da agência Reuters.

 
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