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 | 19/09/2003 15h43min

Assembléia da ONU exige que Israel retire ameaça a Arafat

A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta, dia 19, por larga margem de votos, uma resolução dizendo a Israel que pare de ameaçar o presidente palestino, Yasser Arafat, ignorando o veto apresentado pelos EUA no Conselho de Segurança.

A assembléia, com 191 países-membros e na qual o governo norte-americano não possui poder de veto, aprovou, por 133 votos contra quatro (15 abstenções), uma resolução exigindo que o Estado judaico não leve adiante sua decisão de "remover" Arafat.

Os EUA e Israel votaram pela rejeição do projeto, ao lado das Ilhas Marshall e da Micronésia. A Austrália, o Canadá, o Quênia e a Colômbia estavam entre os países que se abstiveram.

Países árabes e países não-alinhados pediram que a assembléia agisse depois de os EUA terem vetado, na terça-feira, uma resolução quase idêntica apresentada aos 15 países-membros do Conselho de Segurança.

Esse foi o 26º veto dos norte-americanos a resoluções do órgão que tratam do Oriente Médio, disse Nasser Al Kidwa, enviado palestino à ONU.

A assembléia desta sexta expôs as desavenças existentes dentro do quarteto de mediadores responsável pela elaboração do mais recente plano de paz para o Oriente Médio. Do quarteto participam os EUA, a Rússia, a União Européia e a ONU.

Enquanto os EUA votavam contra a resolução, a Rússia e os 15 países-membros da UE a aprovavam.

Israel provocou críticas de toda a comunidade internacional na semana passada ao anunciar sua decisão de "remover" Arafat. O Estado judaico, que chegou a essa decisão após dois atentados suicidas terem matado 15 israelenses, não disse nem como e nem quando executaria a medida.

– Cabe à comunidade internacional, e estamos aqui reunidos em uma sessão especial da Assembléia Geral, adotar as medidas necessárias para evitar a crise que se avizinha e para garantir que ninguém machuque nosso presidente – disse Al Kidwa.

As votações na Assembléia Geral, ao contrário daquelas ocorridas no Conselho de Segurança, não possuem força de lei.

 
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