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Meirelles rebate críticas e nega postura conservadora do Copom

Presidente do BC evitou comentar especulações sobre depósitos compulsórios

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reagiu nesta segunda, dia 28, aos ataques segundo os quais o Comitê de Política Monetária (Copom) teria tido uma postura conservadora ao determinar uma queda de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, reduzindo-a de 26% para 24,5% ao ano. Em discurso perante uma platéia formada por executivos e empresários do ramo imobiliário, na sede do Sindicato da Habitação (Secovi), em São Paulo, Meirelles defendeu que “foi justamente a política monetária que permitiu debelar o risco de descontrole inflacionário que pairava sobre o país na virada do ano.”

Meirelles rebateu a acusação de que o Banco Central teria um comportamento assimétrico: de agir sem hesitação quando eleva os juros e de ter um comportamento demasiadamente cometido na hora de reduzí-los:

– Nada mais equivocado. O Banco Central não está mais à vontade ao elevar do que ao reduzir os juros. O Banco Central está comprometido, isto sim, em tomar as decisões corretas visando a convergência para as metas de inflação e não em buscar aplausos no curto prazo.

O presidente do BC evitou fazer qualquer análise mais aprofundada sobre a tendência da próxima reunião do Copom, a ser realizada nos dias 19 e 20 de agosto, justificando que a ata desta última decisão só será divulgada na próxima quinta, dia 31. Na opinião de Meirelles, qualquer prognóstico seu viria causar turbulência no mercado. Ele assegurou, no entanto, que os instrumentos de política monetária estão voltados para chegar a uma gradual redução da taxa de risco Brasil.

Meirelles negou-se a comentar possíveis alterações no depósito compulsório dos bancos.

– Não ha dúvida de que a inflação no Brasil está convergindo para as metas, as taxas de juros estão caindo, portanto, não cabe previsões futuras do Banco Central e não cabe também comentar boatos do mercado – disse.

Nesta segunda, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, admitiu que já existem condições macroeconômicas para redução do depósito compulsório. Ele salientou que a decisão depende do Banco Central.

– À medida que você vai tendo uma vitória sobre a inflação, evidentemente você pode modificar essa política e reduzir taxas de juros e, evidentemente, o compulsório – analisou o ministro.

As informações são da Agência Brasil.

 
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