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 | 22/04/2003 16h42min

Acerto entre governo e GM depende apenas de questões técnicas

Clima com o fim da última reunião sobre incentivos foi de otimismo

Depois de mais de duas horas sentados à mesma mesa no Centro Adminstrativo em Porto Alegre, o governo do Rio Grande do Sul e a General Motors (GM) deixaram o segundo encontro sobre os incentivos do Estado para ampliação da unidade da montadora em Gravataí otimistas. Uma nova reunião será realizada na próxima semana, na terça ou na quarta, dias 29 ou 30.

Representando o Palácio Piratini, o secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luiz Roberto Andrade Ponte, garantiu que as negociações serão concluídas com a preservação dos interesses da sociedade e descartou qualquer alteração da legislação estadual para a finalização das tratativas. Segundo Ponte, não há tal necessidade; contratos já firmados, da mesma forma, serão honrados. Ele lembrou que o Estado tem sua limitações financeiras e tudo o que está em negociação já estava previsto no contrato firmado entre a GM e o Estado em 1997.

Sem adiantar detalhes dos pontos que estão sendo negociados, o secretário reafirmou que está esperançoso em relação a um desfecho positivo e de que o Rio Grande do Sul venha a sediar a nova unidade da montadora, que também está sendo disputada pelo México e pela China.

O diretor de Relações Institucionais da GM, Luiz Moan, revelou que para a costura final do acerto restam, apenas, procedimentos jurídicos e numéricos. Moan não confirmou o total a ser investido, mas especula-se que o montante possa alcançar entre US$ 210 milhões a US$ 240 milhões. O representante da montadora norte-americana assegurou que todos os conceitos entre Estado e GM foram ajustados e que no próximo dia 29 uma avaliação elaborada por técnicos da empresa deverá ser apresentada à imprensa.

A GM do Brasil tem pouco mais de 60 dias para levar o acordo fechado com o governo estadual à direção mundial. O projeto, apresentado ao governador no último dia 4, quase duplica a produção da montadora em Gravataí, dos atuais 120 mil para 200 mil veículos/ano. O modelo a ser produzido, ainda mantido em sigilo, prevê a produção de 100 mil veículos/ano e a fabricação de veículos pelo sistema CKD (desmontados) para exportação. Também serão criados 1.500 novos postos de trabalho.

Além do secretário Luis Roberto Ponte, do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, também participaram da reunião o presidente da Caixa Estadual – Agência de Fomento, Dagoberto Lima Godoy, os procuradores Maria Helena Pizzatto e Luis Carlos Adams Coelho, da Procuradoria-Geral do Estado, Josué Barbosa e Luis Antonio Bins, da Secretaria da Fazenda. De parte da montadora, além de Luís Moan, a reunião teve a presença de João Rotta, diretor geral do Departamento Jurídico e Ana Claúdia Ballei Ferreira, diretora jurídica de  Assuntos Tributários da GM.

Com informações da Rádio Gaúcha e governo do Estado.

 
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