Uma reunião entre dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), na próxima segunda, deve definir a ampliação do número de vagas para o país na Copa Sul-Americana. Pelo menos é o que espera a direção do Juventude, que aguarda, à distância, a definição do torneio que será disputado no segundo semestre.

A competição já sofreu várias mudanças. No início, o Brasil tinha seis vagas, destinadas pela CBF às equipes colocadas entre terceiro e oitavo lugares do Brasileirão – como o Corinthians, campeão da Copa do Brasil, chegou à final, o terceiro colocado no Brasileiro entrou na Copa Libertadores da América enquanto o nono herdaria a vaga na Sul-Americana.

Mas a CBF rasgou o que escreveu e mudou tudo. Decidiu indicar os seis primeiros do Brasileirão e convidou mais dois – Flamengo e Cruzeiro – para novas vagas abertas ao país, utilizando um ranking sem critérios técnicos da Confederação Sul-Americana. Com isso, Juventude e Atlético-MG acabaram excluídos.

Nos bastidores, os dois clubes fizeram pressão por uma mudança. Para encontrar uma saída e evitar uma batalha jurídica, a CBF está tentando ampliar para 10, ou até 12, o número de brasileiros. Se forem 12 equipes, haverá um espécie de vestibular, com quatro grupos de três equipes.