| 06/12/2008 05h57min
A conquista da Sul-Americana deu marketing. O terceiro título da temporada (incluindo Gauchão e Copa Dubai) incrementou vendas, aumentou a procura por novos licenciamentos e tornou o Inter um dos clubes mais simpáticos do país.
Segundo o vice-presidente da área de marketing, Jorge Avancini, e-mails e telefonemas de todo o país chegaram ao Beira-Rio exaltando a conquista da última quarta-feira. Não há estudo ou pesquisa que comprove o grau de simpatia. Mas a exposição da marca Internacional já causa o mesmo efeito que outros times do passado tiveram no inconsciente popular.
— Eu era colorado e torcia pelo Santos de Pelé, assim como havia pessoas que gostavam do Botafogo, que era o segundo melhor time da época — recorda Avancini.
O número de sócios fora do Estado é um sinal. Seis por cento dos quase 80 mil sócios estão em São Paulo. Isso dá cerca de 4,8 mil colorados paulistas. Em Minas Gerais são 125 sócios. Empresários do Acre e de Rondônia
solicitaram permissão para abrir franquias
das lojas Intersport na Região Norte.
Incremento nas vendas
No início de 2002, eram 22 lojas. Devem ser mais de 30 até o final de dezembro — a meta é fechar 2009 com um mínimo de 60 lojas.
O número só não é maior porque os fornecedores dos produtos não conseguem suprir a demanda deste final de ano.
— Os comerciantes tiveram incremento em mais de 30% já na quarta-feira. Primeiro pelo Natal, segundo, pela euforia. São mais de 112 produtos licenciados. Nossos fornecedores não estão dando conta. O nível de inadimplência no Quadro Social é em torno de 6 mil — entusiasma-se Avancini.
A exposição na mídia ajuda na hora de renegociar contratos com os patrocinadores. Na terça e quinta-feira, véspera e dia seguinte à decisão contra o Estudiantes, o Inter recebeu duas reportagens de dois minutos no Jornal Nacional — sem contar a entrada da narrador Galvão Bueno ao vivo do Beira-Rio no dia da
final.
Uma inserção publicitária de 30 segundos no intervalo do
telejornal custa ao anunciante R$ 357 mil. Os patrocinadores do Inter gastariam pouco mais de R$ 1,4 milhão por uma propaganda de dois minutos. Isso sem contar o mercado internacional. A Tramontina, por exemplo, tem forte operação na Ásia e no Oriente Médio, continentes para onde o jogo foi transmitido.
— Não tem como mensurar isso. Sem dúvida melhora muito o fechamento do nosso balanço — garante Avancini.
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