| 09/11/2008 18h14min
Questionado sobre o protesto realizado por torcedores no pátio do Estádio Olímpico na última terça-feira, Paulo Odone tratou de encerrar a polêmica iniciada pela declaração de Celso Roth. O técnico não aprovou o encontro autorizado pela diretoria entre os jogadores e os torcedores que foram cobrar explicações após o empate em casa contra o Figueirense, no domingo.
— Só não informaram o treinador, porque se tivessem informado a ele o caráter da coisa, ele teria tranqüilamente dito que era um assunto da diretoria. Já passou, já conversei com o Celso, ele disse: "Presidente, não tem problema nenhum, é que eu não sabia de nada". Não é nenhuma novidade esse diálogo breve, desde que respeitoso, com cinco ou seis deles. Isso foi feito ano passado com o Mano, com os dirigentes, comigo. Quando o Krieger me ligou, eu disse que, antes de tratar como assunto de segurança, se a postura dos torcedores fosse respeitosa e se os jogadores quisessem, que se propiciasse o encontro com alguns representantes
deles. Eles
conversaram e terminou o episódio — disse Odone em São Paulo, neste domingo, pouco antes da partida contra o Palmeiras.
Para o presidente do Grêmio, o caso não teve nada de anormal.
— No ano passado, o Tcheco se escalou para conversar com eles. Esse ano também não teve invasão, não teve agressão, não se desrespeitou treino, não se desrespeitou o (departamento de) Futebol. Eu fiquei espantado é com a reação. Foi porque a equipe está mal no segundo turno. O episódio era para estar assimilado, ele está sendo pauta não sei por quê. Estes torcedores são da mesma Geral que condenou a Social quando chamou o treinador de burro, veja só — afirmou Paulo Odone.
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