| 05/11/2008 13h43min
Nem o status de Diego Maradona como maior ídolo do futebol argentino foi capaz de amenizar os ânimos da imprensa argentina após a primeira convocação do ex-jogador como técnico da seleção do país. Nesta quarta-feira, os principais jornais argentinos dispararam contra a lista apresentada por Maradona para o amistoso contra a Escócia, em 19 de novembro.
Os jornais Olé e La Nación foram os mais incisivos. O primeiro chegou a publicar na capa desta quarta-feira uma montagem em que Maradona e Carlos Bilardo, secretário-geral da seleção, aparecem com os rostos machucados.
– Assim não vamos ao Mundial – diz o título.
A reportagem do Olé é uma resposta às críticas feitas por Bilardo, que acusou a imprensa argentina de ser muito ofensiva, agressiva e impaciente. O jornal decidiu explicar detalhadamente por que contesta alguns nomes da primeira lista de convocados de Maradona e discorda da postura adotada por Bilardo. Chega a dizer que o agora secretário-geral não é mais o que foi um dia (ele comandou a seleção campeã da Copa do Mundo de 1986).
O diário diz que o time argentino cheira a naftalina, por causa dos muitos jogadores "experientes" convocados, como Heinze, de 30 anos, e Zanetti, de 34. E critica a ausência do volante Cambiasso, do Inter de Milão.
O La Nación adota postura mais suave, mas não deixa de criticar alguns pontos da convocação. Afirma que a lista de Maradona é quase uma cópia da do ex-técnico Alfio Basile.
As informações são do Globoesporte.com.
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