O zagueiro Émerson, do Avaí, foi liberado para dar uma volta no gramado, correr com a bola e avaliar como está o tratamento da ruptura parcial de um ligamento do tornozelo. O jogador se sentiu à vontade e sem dores. O departamento médico afastou — mas não descartou — a necessidade de cirurgia. Tudo vai depender da evolução do caso que, por enquanto, vai muito bem.

— Desde que tive a lesão, tratei com seriedade. Eu e o Ricardo (fisioterapeuta) estivemos trabalhando até sábado e domingo. Graças a Deus, melhorei. Hoje (terça-feira) trotei sem sentir dor.

O jogador sofreu uma pancada no tornozelo na goleada do Avaí sobre o Gama, em 17 de outubro. A lesão foi constatada no dia 22 e a previsão do DM era de pelo menos 15 dias de molho.

Passado o primeiro período de tratamento, a postura de Émerson é de euforia. E nem poderia ser diferente. Com o distanciamento da necessidade de uma cirurgia, o jogador está comprometido com o fortalecimento da região do tornozelo para evitar novas lesões no local.

— Falta fazer outros exames para ver se eu estou 100%. Não estou sentindo nada, agora preciso fortalecer bastante para não ocorrer outra lesão no mesmo lugar, porque aí seria o caso de cirurgia — disse Émerson.

O médico Rodrigo Bolassel considera a possibilidade do zagueiro retornar ainda nesta Série B. Isto, é claro, se tudo ocorrer conforme o esperado, ou seja, o tratamento obter sucesso e a evolução continuar acelerada, sem que seja necessário o procedimento cirúrgico.

— Nosso plano é colocá-lo no grupo o mais rápido possível. Como a evolução está boa, ele pode voltar no final do campeonato, quem sabe na última, na penúltima rodada, mas ainda é muito cedo para falar sobre isso — explicou Bolassel.

Motivos para comemorar? Ainda é muito cedo. Bolassel reconhece a rápida evolução do jogador, mas prefere ser cauteloso.

— Ele foi liberado para correr e ficamos observando. Ele está se comportando muito bem e a hipótese de cirurgia está cada vez mais afastada, já que, para evitar isto, optamos inicialmente por fazer um tratamento de conservação e proporcionar estabilidade à articulação. Mas também ainda é muito cedo para falar em retorno, em treinos com bola, em jogar uma partida — disse o médico, que destacou ainda a satisfação do presidente do Avaí, João Nilson Zunino, ao ver Émerson correndo no gramado.

— O presidente ficou muito feliz ao vê-lo correr — completou.