| 17/10/2008 10h22min
Especialistas criticaram a volta de uma das duas garotas mantidas reféns em Santo André, no ABC paulista. A adolescente, que havia sido liberada na terça-feira, retornou ontem pela manhã ao apartamento onde sua amiga é mantida em cárcere privado desde segunda-feira. A polícia teria acatado uma exigência do seqüestrador.
— Foi um erro grosseiríssimo. Colocar mais um inocente em risco é a última coisa que poderia ser feita — afirma o coronel da reserva José Vicente da Silva, diretor do Instituto Pró-Polícia e ex-secretário Nacional de Segurança Pública.
Ele não foi o único a condenar a concessão feita pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar.
— Não entendi como permitiram a volta de uma refém menor de idade ao ambiente de risco. Foi uma decisão pouco responsável — diz o capitão da reserva Rodrigo Pimentel, ex-comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM do Rio e co-autor do livro 'Elite da Tropa' - que
deu origem ao filme.
Policiais que já atuaram no Gate e hoje ocupam outros postos também criticaram a maneira como o processo vem sendo conduzido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No começo desta quinta, a adolescente e o seqüestrador apareceram na janela do apartamento
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