| 14/10/2008 16h40min
O piloto inglês Lewis Hamilton, líder do Mundial de Fórmula-1 com sua McLaren, desmentiu que teria dito ser melhor que o brasileiro Ayrton Senna, três vezes campeão mundial e um dos maiores ídolos da Fórmula-1.
— Nunca disse que me considero melhor que ele porque é o meu piloto favorito. Acho que Senna foi o melhor da história e que ninguém conseguiria batê-lo, mesmo atualmente. Para mim, já seria um sonho se pudesse conseguir apenas uma pequena parte do que ele obteve — disse, em entrevista publicada no seu site oficial.
Para Hamilton, os pilotos precisam agir assim para chegar aos bons resultados: "Isso é o que me ajuda a melhorar o rendimento e conseguir mais metas na vida", afirmou.
— Nunca direi que sou melhor que ninguém. Sou um piloto de Fórmula-1 e precisamos acreditar em nós mesmos para chegar até onde chegamos. Quando vejo os outros pilotos, quero vencê-los. Simplesmente acho que eles são os melhores e que, para ser o melhor,
preciso vencê-los. É assim que os pilotos
sempre viram as coisas.
O inglês reclamou de estar sendo mal-interpretado em algumas declarações.
— Ultimamente apareceram declarações atribuídas a mim que foram aumentadas, tiradas fora de contexto ou nas quais não me expressei corretamente. Sou um ser humano e as pessoas cometem erros. A comunicação é muito importante na vida. Algumas das coisas que disse não tiveram como objetivo ferir ninguém. Não tenho a sensação de ter machucado ninguém. Minha família tem certeza de que isso é assim — comentou Hamilton.
O piloto da McLaren acredita que sabe conviver com sua condição de celebridade:
— Acho que esse aspecto da minha vida está sob controle. Não vejo a mim mesmo como uma celebridade, acho que sou a mesma pessoa que antes de chegar à Fórmula-1. Talvez um pouco mais comedido. É certo que às vezes quis voltar atrás, retornar à época do kart, ao processo de aprendizagem na Formula Renault, a meus primeiros treinamentos na
Fórmula-1. Gostaria de poder fazer tudo isso de novo.
Neste fim de semana, Hamilton chega ao Grande Prêmio da China, penúltima prova do campeonato, com cinco pontos de vantagem em relação ao brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, e 12 à frente do polonês Robert Kubica, da BMW-Sauber.
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