Um relatório sobre os incidentes do último sábado no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, foi entregue pela diretoria do Juventude nesta quinta-feira ao Ministério Público (MP). Três torcedores foram identificados como principais protagonistas da briga ocorrida durante o intervalo de Juventude 1 x 0 Avaí, pela Série B do Brasileirão.

Sócios do clube, eles tiveram suas carteirinhas bloqueadas e serão impedidos de entrar no Estádio no jogo do próximo sábado, contra o Paraná. Os nomes não foram revelados.

Segundo o relatório encaminhado à promotoria, a ação desses três torcedores transformou em briga, com lesões corporais, um incidente que já estava sendo contornado entre simpatizantes do Juventude e do Avaí. O comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), tenente-coronel Júlio César Marobin, revela que os três foram identificados ainda no sábado.

As imagens do monitoramento do estádio comprovaram a participação e as agressões. A punição deles dependerá agora do encaminhamento que o MP dará ao caso. Os líderes da Mancha Verde garantem que eles não fazem mais parte da organizada. O Juventude estuda expulsá-los do quadro social.

Marobin se reuniu com dirigentes do Juventude e das torcidas Loucos da Papada e Mancha Verde. O objetivo da Brigada é realizar ações preventivas para evitar novos incidentes. O comandante não condena as organizadas e defende punições individuais.

O Juventude estuda destinar acessos separados para a Loucos da Papada e a Mancha Verde ao Jaconi, pois há um clima de rivalidade entre alguns integrantes das duas torcidas.