O Brasil estreou no torneio olímpico de vôlei masculino com uma vitória tranqüila de 3 a 0 sobre o Egito, na madrugada deste domingo. As parciais foram de 25/19, 25/15 e 25/18. O time do técnico Bernardinho volta a quadra na madrugada de terça-feira, contra a Sérvia.

O jogo

O técnico Bernardinho optou por deixar o meio-de-rede Rodrigão no banco e começar a partida com o levantador Marcelinho, os ponteiros Giba e Dante, o oposto André Nascimento, os centrais Gustavo e André Heller e o líbero Serginho.

Os primeiros quatro pontos da partida foram de erros do Egito, o que deram a frente do placar para o Brasil. Um bloqueio de André Nascimento e André Heller deu o quinto ponto. Marcelinho seguiu no saque até o sexto, quando errou o serviço e o Egito rodou pela primeira vez. A partir daí, a vantagem, que era de seis, caiu. Os egípcios cresceram, usando bem o bloqueio e forçando o saque. Com 13 a 9, chegaram a fazer uma linda jogada: salvaram um ataque no fundo, correram para salvar a bola e contra-atacaram com eficiência. O ginásio foi à loucura. Mas Dante logo acabou com a festa ao cravar da linha de 3 metros e fazer 14 a 9.

O Brasil penou um pouco no meio do set com os saques dos egípcios. Estava difícil acertar o passe. O bloqueio consistente com Giba e os centrais deram o set point ao Brasil, que desperdiçou ao não conseguir defender, apesar do esforço do líbero Serginho, o ataque rival. Na seqüência, porém, um golpe de vista do jogador garantiu o set: 25 a 19.

No segundo set, os brasileiros deram continuidade ao que fizeram no período anterior. Apesar da dificuldade no passe, os demais fundamentos funcionaram com eficiência. O tão cobrado bloqueio apareceu com Gustavo, jogador que nas finais da Liga Mundial esteve apagado. Na verdade, a principal diferença, não só nele, mas na equipe, foi a postura. Agressivos, os jogadores deixaram de lado a apatia que tomou conta no fatídico fim de semana dos dias 26 a 27 de julho e jogaram o conhecido vôlei do Brasil. Assim, fecharam em 25 a 15.

O terceiro set foi o mais fácil de todos. Depois do nervosismo da estréia no primeiro período, o Brasil foi se acertando ainda mais em quadra e dificultando a vida do Egito. Marcelinho conseguiu distribuir bem as bolas, tirando o ataque do bloqueio. Com 11 a 8 no placar, o técnico Bernardinho substituiu André Heller por Rodrigão. Bruninho e Anderson também entraram na inversão de 5-1, saindo André Nascimento e Marcelinho. Com a seleção brasileira rendendo bem em quadra, 20 a 15, Murilo entrou no lugar de Dante. O levantador deu o 23º ponto para o Brasil ao fazer um ace. Um triplo bloqueio da seleção encerrou em 25 a 18.

As informações são do Globoesporte.com.