| 05/08/2008 08h16min
O Movimento Islâmico do Turquestão Oriental (Etim, na sigla em inglês), que a China acredita estar por trás do suposto atentado terrorista cometido na segunda-feira contra um posto policial em Xinjiang, negou a autoria do ataque, e acusou Pequim de "reprimir, isolar e caluniar" o povo uigur, uma minoria muçulmana.
– Não acho que se trate de um complô terrorista – afirmou Dilxadi Rexiti, porta-voz no exílio do Centro de Informação do Turquestão Oriental – Trata-se de uma luta armada, e é a resposta à persistente repressão do governo chinês na região.
O porta-voz assegurou que acusar o Etim pelo ataque não tem fundamento e lamentou o atentado cometido em Kashgar, que matou 16 agentes e deixou outros 16 feridos, segundo informou a agência oficial Xinhua.
– Lamentamos o ocorrido, e estamos muito preocupados, pois vemos que a repressão das autoridades chinesas obrigou os uigures, amantes da paz, a adotar o caminho da luta armada contra as autoridades.
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