| 01/08/2008 17h18min
Uma campanha contra a Aids começou nesta sexta-feira na Vila Olímpica de Pequim com a distribuição de 100 mil preservativos e milhares de folhetos de informação sobre a doença para atletas, voluntários e outras pessoas que trabalham nos Jogos Olímpicos.
Segundo um comunicado do Programa das Nações Unidas contra a Aids (Unaids), que organiza a campanha junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim (Bocog), a iniciativa pretende utilizar o evento como plataforma para conscientizar o mundo sobre a doença.
Na campanha, são usados os rostos do jogador de basquete chinês Yao Ming e da nadadora egípcia Rania Elwani. O programa de conscientização também será realizado em outras sedes olímpicas como Qingdao e Hong Kong.
— Os atletas famosos podem exercer um papel importante na hora de transmitir as mensagens de prevenção da Aids, e de cuidado e apoio (aos doentes), já que são vistos como exemplos pelos jovens — declarou o belga Jacques Rogge, presidente do COI.
Já o diretor-executivo do Unaids, Peter Piot, afirmou que os atletas olímpicos estão ajudando a derrubar as barreiras do estigma e da discriminação contra as pessoas que vivem com a Aids.
— Além disso, estão em uma boa posição para levar a mensagem entre países e culturas e incentivar as pessoas a adotarem comportamentos que lhes protejam do HIV — acrescentou.
Foi Piot quem, em setembro de 2006, em uma conversa com imigrantes chineses que trabalhavam na construção das instalações olímpicas, iniciou os esforços do Unaids para prevenir a Aids e a discriminação de seus doentes durante os Jogos de Pequim.
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