| 24/07/2008 14h30min
A nadadora Rebeca Gusmão recebeu com tranqüilidade a notícia de que foi punida novamente com a suspensão de dois anos pela Federação Internacional de Natação (Fina) por um exame antidoping realizado em maio de 2006 ter dado positivo por testosterona. Após apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS), ela garante que está confiante e surpreende ao revelar que pensa em competir por outro país.
— Não estou triste por não estar indo às Olimpíadas, por ter que assistir pela televisão. A decepção por tudo o que aconteceu foi tão grande que o sentimento de mágoa foi muito maior que o de tristeza. Seria muito complicado passar por tudo o que eu passei e competir pelo Brasil, representar um país que só quis me humilhar — reclama a nadadora, que estuda a possibilidade de se naturalizar por um dos quatro países dos quais sua família é descendente: Portugal, Espanha, Líbano ou Itália.
Rebeca tem motivos para acreditar que escapará da punição pelo doping de 2006,
já que, em maio deste ano, a
CAS se declarou incapaz de julgar a questão. Neste caso, mesmo que seja punida por ter sido pega durante um exame realizado no Pan-Americano de 2007, também por testosterona (a Fina a suspendeu por dois anos, mas a nadadora também apelou à CAS), não correria o risco de ser banida do esporte.
— Isso nem passa pela minha cabeça. O próprio painel da Fina já disse que isso é muito complicado. Se eles quisessem me dar esse tipo de punição, já teriam me dado.
Enquanto não volta a competir, Rebeca continua a treinar e diz estar feliz por se dedicar à vida pessoal, o que não tinha tempo de fazer antes.
— Eu não desisti de treinar em função dos fãs que eu tenho, do carinho que eu recebo. Mas vou pensar seriamente se quero continuar competindo pelo Brasil.
As informações são do site Globoesporte.com
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