A paciência da torcida do Goiás parece estar ainda menor após a goleada sofrida para o Atlético-PR, por 5 a 0, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Se antes o elenco esmeraldino já era alvo de protestos e duras críticas pelos torcedores, a situação se intensificou ainda mais e os jogadores tiveram de utilizar de escolta policial para desembarcar no Aeroporto Santa Genoveva, nesta segunda-feira.

Cerca de 20 policiais militares fizeram a segurança do elenco e da comissão técnica, enquanto 30 torcedores protestavam contra a situação da equipe. O goleiro Harlei voltou a ser um dos principais alvos, acompanhado do volante Amaral, que fez pênalti infantil tocando a bola com as mãos dentro da área e do diretor técnico Artur Neto.

Além disso, a fachada da loja oficial do Goiás, na Serrinha, amanheceu pichada com mais protestos. Novas ações por parte da torcida esmeraldina devem ocorrer durante a semana, já que a equipe está a oito jogos sem vitória. No brasileirão, é penúltimo colocado, com três pontos em cinco jogos.

Protestos semelhantes aconteceram em 2007, após derrota para o Náutico por 2 a 0 no Serra Dourada, depois da demissão do então treinador Paulo Bonamigo. Os jogadores do Goiás reconhecem o mau momento e sabem da necessidade de vitória sobre o Grêmio, na próxima rodada.

– O Brasileiro ainda está no começo, mas sabemos que é preciso reagir. Não podemos esperar mais e precisamos acertar as coisas para sair dessa situação – afirmou o meia Felipe.

GAZETA PRESS