| 29/05/2008 12h11min
Desde a 1h17min, o Aeroporto Internacional Salgado Filho opera por instrumentos para decolagens. Os pousos começaram a ser realizados visualmente às 10h8min. Pelo menos três partidas foram canceladas e seis atrasaram mais de 45 minutos. Também havia duas chegada fora do horário às 11h45min e duas haviam sido canceladas.
Confira a situação de seu vôo no site da Infraero
Ontem, 41 vôos foram cancelados, o que se refletiu nesta quinta, já que muitos passageiros precisaram ser realocados.
As autoridades culpam a neblina pelo fechamento de quase cinco horas da pista na quarta-feira, mas despertaram desconfianças de que os problemas teriam se agravado em razão da troca de equipamentos antineblina no local.
Passageiros precisaram esperar por horas no terminal porto-alegrense ou
em outros aeroportos do país. Por falta de teto, às 16h24min, as chegadas à capital
gaúcha foram suspensas. As aeronaves que já estavam no ar foram desviadas para aeroportos próximos, como capital catarinense. O Salgado Filho voltou a operar às 19h30min. Não durou muito tempo. Uma hora depois, a pista foi novamente fechada, reabrindo só pouco antes das 22h.
Obras
A Infraero negou que a paralisação enfrentada ontem pelos usuários tenha ocorrido em virtude das obras em vigor no aeroporto, como passageiros chegaram a cogitar diante da demora. Desde o início do mês, o terminal funciona com restrição em razão da troca de equipamentos da aparelhagem antineblina. A substituição da antena Glide Sloper, que transmite ao piloto a correta posição da pista em condições de pouca visibilidade, deverá ser concluída até o fim desta semana. Com isso, os aviões têm condições de pousar se o teto de vôo — camada de nuvens — não estiver abaixo de 150 metros. Com o transmissor funcionando normalmente, esse limite é de 60 metros.
Por conta dos fechamentos inesperados,
Porto Alegre registrou ontem o maior número de vôos cancelados no país entre os principais aeroportos. Conforme o balanço das 22h da estatal, uma em cada cinco viagens acabou suspensa pelas operadoras.
Segundo a Infraero, no ano passado inteiro, o Salgado Filho registrou 139 fechamentos em razão de neblina. Entraves do tipo poderão diminuir consideravelmente no futuro com a instalação de um novo sistema de pouso por instrumentos. Só que a implantação está a passos lentos. A promessa de finalização é para 2010.
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