O técnico Mano Menezes se defendeu nesta terça das primeiras críticas que sofreu da torcida do Corinthians. No sábado, um grupo de cerca de 20 corintianos compareceu ao Parque São Jorge e, além de protestar contra jogadores, também exibiu um faixa pedindo mais coragem ao comandante. No entanto, o treinador afirmou que não pode fazer loucuras.

– Não acho que esteja faltando coragem. Um homem pode ter muita coragem, mas acima de tudo é preciso de responsabilidade no trabalho. Pode ser corajoso, mas não maluco para jogar tudo por terra achando que é o mais forte que todo mundo. O Corinthians está tentando dar passos do tamanho da perna. Uma situação é arriscar mais pelas circunstâncias do jogo, mas as coisas estão sendo bem conduzidas e acreditamos que estamos no rumo certo – ponderou.

Lulinha e Acosta na mira da torcida

Apesar das críticas que também foram direcionadas ao treinador, os manifestantes deram ênfase aos protestos contra Lulinha e Acosta. Os torcedores pediram para o garoto ser emprestado para adquirir experiência em outra equipe, mas Mano descarta a hipótese e crê ser mais importante dar sustentação ao prata da casa no próprio Parque São Jorge.

– Nessa hora, o melhor lugar para o Lulinha é o Corinthians. Temos de ter cuidado para darmos a formação complementar a ele. Se falamos que por necessidade tiveram de apressar sua promoção ao profissional, agora precisamos ter cuidado para protegê-lo, mas não o deixando em uma redoma. Crítica, elogio e cobrança fazem parte. Cabe ao treinador usá-lo quando ele puder dar um acréscimo à equipe – comentou, lembrando que vem dando prioridade para as entradas do garoto no decorrer dos jogos.

Mano Menezes ainda afirmou que o importante é o elenco ganhar apoio da torcida antes da partida contra o Goiás, dia 30, no Morumbi.

– Temos condições de fazer o que precisamos e queremos criar um bom ambiente, que passa pelo apoio do nosso torcedor. Esse apoio vai dar a confiança que o jogador precisa antes do jogo. Mas lógico que precisamos aliar tudo à atitude da equipe – concluiu.