Cerca de 30 torcedores integrantes de uma facção organizada do Corinthians fizeram um protesto no treino da manhã deste sábado, no Parque São Jorge. Os ânimos se acirraram quando os mais exaltados tentaram invadir o gramado e conversar com o técnico Mano Menezes, que comandava um jogo-treino entre os reservas e a equipe de juniores alvinegra.

Seguranças do clube impediram a invasão dos torcedores e conseguiram conter o tumulto, juntamente com alguns dirigentes. A Polícia Militar também foi chamada, mas chegou apenas após a saída dos protestantes. Os principais alvos do protesto novamente foram Lulinha e Acosta, que já tiveram as suas saídas do clube exigidas em pichações do muro do Parque São Jorge na última semana.

O diretor técnico Antônio Carlos e alguns outros jogadores, como Bóvio, Marcel e Finazzi, também não escaparam das críticas dos torcedores. O protesto é decorrência dos maus resultados recentes da equipe. Depois de cair na primeira fase do Campeonato Paulista ao perder para o Noroeste, o Corinthians foi batido pelo Goiás por 3 a 1 na última quarta e se complicou na Copa do Brasil.

Enquanto a torcida protestava, os jogadores titulares faziam trabalhos físicos na academia do Parque São Jorge. O time só volta a campo no dia 30 de abril, quando precisará bater o Goiás por dois gols de diferença para avançar às quartas-de-final da Copa do Brasil. Antes, o Alvinegro disputa um amistoso contra o Cene, do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, no dia 26.

GAZETA PRESS