| 11/04/2008 17h49min
Os contratos futuros de petróleo fecharam estáveis, com os operadores acertando suas posições antes do fim de semana, depois de uma semana de fortes ganhos. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em maio fechou em alta de US$ 0,03, ou 0,03%, em US$ 110,14 o barril. O petróleo tipo Brent para maio subiu US$ 0,55, ou 0,51%, para US$ 108,75 o barril no mercado eletrônico ICE, em Londres.
Nesta sexta-feira pela manhã, a Agência Internacional de Energia (AIE) cortou sua previsão de crescimento da demanda de petróleo em 460 mil barris por dia, a maior revisão em baixa dos últimos sete anos.
Aumento na demanda
A AIE, que monitora os países mais industrializados, agora prevê um aumento na demanda global de petróleo de 1,3 milhão de barris por dia para 87,2 milhões de barris por dia em 2008.
O relatório da AIE foi seguido por dados mostrando que a confiança do
consumidor dos EUA despencou para o menor patamar em 26 anos em
abril, sobretudo por causa dos elevados preços dos alimentos e dos combustíveis.
O conglomerado global General Electric (GE) também anunciou resultados trimestrais decepcionantes, pesando sobre o mercado de ações.
Na Nymex, o petróleo foi negociado abaixo do preço de fechamento de US$ 110,11 de quinta-feira por boa parte do dia, enquanto o Brent oscilou perto de seu fechamento anterior em US$ 108,20. Ambos reduziram as perdas no fim da sessão.
— Foi acerto de posições antes do fim de semana — disse Mark Waggoner, presidente da corretora Excel Futures, de Huntington Beach, Califórnia.
O contrato na Nymex fechou em alta de US$ 3,91, ou 3,7%, na semana e marcou um novo recorde de fechamento, US$ 110,87, na quarta-feira, quando foi anunciado um declínio inesperadamente grande nos estoques de petróleo, gasolina e derivados dos EUA.
A divulgação dos dados sobre estoques na próxima quarta-feira será crucial para os
mercados, disseram analistas.
Walter Zimmermann,
analista técnico da corretora ICAP/United Energy, acredita que a economia fraca levará os preços para baixo, mas admite que o barril pode chegar a US$ 120. A notícia da GE piora o clima que alimentará a contração econômica e a posterior retração corretiva dos preços de energia, prevê.
As informações são da agência Dow Jones.
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