| 08/04/2008 15h09min
Neste Gauchão, o Inter-SM está se tornando um clube especialista na bola aérea. Assim como acontece com grandes clubes vencedores - os comandados por Muricy Ramalho, por exemplo - o Inter-SM apresenta muita força e excelente aproveitamento nos cruzamentos ofensivos.
Dos 28 gols marcados pela equipe de Paulo Porto no Gauchão, 12 surgiram de jogadas de bola aérea - praticamente a metade. O percentual é de 42,8% dos gols feitos a partir de cruzamentos.
No Inter-SM de Paulo Porto, o "Jorge Wagner" - ainda na comparação com os times de Muricy - é o camisa 10 Chiquinho. É ele quem centraliza a cobrança de faltas laterais e escanteios.
Outra semelhança está na esquadrilha formada por zagueiros altos e um centroavante de ofício. Tanto os defensores Anderson Bill, Webber, Cassel e Márcio Rozário são fortes no cabeceio, como também o matador Alê Menezes.
- Mas não foi sempre assim. No início constatamos que estávamos usando muito pouco a bola parada, e intensificamos os treinos. Contamos com o talento do Chiquinho na cobrança, e temos um time de base muito alta - explica Paulo Porto.
O técnico do Inter-SM tenta fugir do rótulo de "time da bola aérea", e destaca também outras virtudes.
- Temos o respaldo de bons números em todos os sentidos. É uma campanha equilibrada - analisa Paulo Porto.
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