| 03/04/2008 11h03min
O número de pedidos de seguro-desemprego subiu em 38 mil na semana passada e ficou em 407 mil, o mais alto desde meados de setembro de 2005, informou nesta quinta-feira o Departamento de Trabalho. A maioria dos analistas tinha calculado que haveria cerca de 366 mil solicitações do benefício oferecido pelos governos estaduais. A média de solicitações em quatro semanas subiu em 15,75 mil, para 374,5 mil, o mais alto desde o início de outubro de 2005.
A média sobre quatro semanas é considerada um indicador mais adequado do estado do mercado de trabalho, já que compensa eventos passageiros, como greves, inclemências meteorológicas e feriados. Na semana que terminou em 22 de março, o número de pessoas que continuava recebendo o seguro-desemprego subiu em 97 mil, e ficou em 2,94 milhões.
Os economistas calculam que um número de novas solicitações de 300 mil a 325 mil numa semana reflete um saudável crescimento do emprego. No entanto, se os pedidos superam por várias semanas
o nível de 350 mil, o
sinal é de um enfraquecimento do mercado de trabalho e mais problemas para a economia.
As novas solicitações representam a perda de postos de trabalho, e o nível de pessoas que permanece no seguro-desemprego mostra a dificuldade de conseguir outra ocupação. Normalmente, o seguro-desemprego se esgota após 26 semanas.
O governo publicará amanhã seu cálculo do índice de desemprego em fevereiro. A maioria dos analistas acredita que a economia teve uma perda líquida de cerca de 50 mil postos de trabalho no mês, com alta da taxa de desemprego de dois décimos, para 5%.
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