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 | 31/03/2008 10h38min

Bovespa abriu em alta, mas já recua 0,7%

Pregão volátil é marcado por alta de ações da Petrobras e queda dos papéis da TAM

O mercado de ações brasileiro começa a semana devagar e sem direção definida, capaz de indicar qual será o rumo dos negócios nesta segunda-feira. O fato de ser o último pregão de março e a virada de trimestre pode até estimular algumas operações de ajuste de carteira (window dressing), mas a baixa participação de investidores estrangeiros deve manter os negócios esvaziados, refletindo o sentimento de cautela dos investidores em função das incertezas com a crise no mercado de crédito internacional.

Às 10h08min, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, operava em baixa de 0,7%, na pontuação mínima do dia até o horário. Porém, o Ibovespa já chegou a operar no terreno positivo, com alta de 0,14%, no melhor momento.

A agenda forte de indicadores econômicos programada para esta semana, que tem como ponto alto o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, na quarta-feira, e dados sobre emprego americano no setor privado e a divulgação do relatório do mercado de trabalho na sexta-feira, não recomenda assumir posições mais arriscadas. Às 10h10min, os índices futuros de ações em Nova York operavam sem direção definida: o futuro do Nasdaq-100 estava estável enquanto o futuro do S&P 500 caía 0,14%.

Na Europa, as bolsas estão no vermelho, pressionadas por mais notícias ruins vindas do setor financeiro. Às 10h11min, a Bolsa de Londres subia 0,04%, enquanto as bolsas de Paris e de Frankfurt recuavam 0,15% e 0,92%, respectivamente.

Ações

As ações de Petrobras podem reagir à notícia divulgado no fim de semana de que a estatal encontrou mais um poço de petróleo e gás abaixo da camada de sal da Bacia de Santos, ao sul das reservas gigantes de Tupi. Às 10h13min, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras subiam 0,99% e 1,29%, respectivamente.

Ainda no cenário corporativo, as ações da companhia aérea TAM devem repercutir o lucro líquido consolidado de R$ 128,896 milhões em 2007, o que representa uma queda de 78,93% na comparação com o lucro de R$ 611,750 milhões em 2006. A companhia reiterou hoje suas projeções para 2008. A empresa espera manter neste ano uma taxa de ocupação de 70% em suas aeronaves, praticamente o mesmo índice alcançado em 2007, de 70,5%. Às 10h14min, as ações PN da TAM caíam 3,2%, a R$ 33,25.

Acompanhe o pregão da Bovespa

Agência Estado
 
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